Wednesday, July 26, 2006
Monday, July 17, 2006
Tempo por entre os dedos
Conversa com um grande amigo.
...
- Às vezes ponho-me a pensar que reações poderão existir e qual das situações seria melhor.
- Mas diz-me: o que preferias? que tivesse passado por algo semelhante ou não?
- Não sei bem, já tive as duas opiniões conforme a altura em que estava.
- Bom tens que ter em mente que não vai ser nada fácil, - vais tremer que nem varas verdes, vais transpirar por todo lado, vais ter medo quando chegar a altura! - mas também não é impossível.
- (suspiro grande)
- Vais ter que saber gerir os sentimentos.
- Mas com tudo o que aconteceu, optei por deixar de tomar a iniciativa.
- Se ninguém tomar a iniciativa não se vai a lado nenhum. Imagina que se sentem do mesmo modo que tu?
- Pois, seja como for, vai acontecer. O problema é que se for cedo demais posso estragar o que quer que pudesse acontecer, se for tarde demais posso tornar-me injusto.
- Mais uma vez vais ter que saber gerir os sentimentos. Fazê-lo qualquer um faz, fazê-lo bem é que é muito mais difícil.
- (suspiro muito grande)
- Lembra-te que a sinc..
- a sinceridade é essencial. Eu sei. Mas não consigo deixar de pensar no assunto.
- E a compreensão também. São duas coisas fundamentais de ambas as partes.
- Pois. (suspiro enorme)
- Bom...vai mais uma cerveja?
- Claro!
Quando receamos algum mal, o próprio facto de o recearmos atormenta-nos enquanto o aguardamos: teme-se vir a sofrer alguma coisa e sofre-se com o medo que se sente! Tal como nas doenças físicas há certos sintomas que a pressagiam, também um espírito débil se sente abalado, mesmo antes de qualquer mal se abater sobre ele: como que adivinha o mal futuro, e deixa-se vencer antes do tempo. Há coisa mais insensata do que nos angustiarmos com o futuro em vez de deixarmos chegar a hora da aflição, e atrairmos sobre nós todo um cúmulo de tormentos? A verdade é que nem o passado nem o futuro estão presentes, pelo que não podemos sentir qualquer deles. Ora a dor somente pode resultar de algo que se sente!
Apesar de não parecer, estas conversas acalmam imenso!
...
- Às vezes ponho-me a pensar que reações poderão existir e qual das situações seria melhor.
- Mas diz-me: o que preferias? que tivesse passado por algo semelhante ou não?
- Não sei bem, já tive as duas opiniões conforme a altura em que estava.
- Bom tens que ter em mente que não vai ser nada fácil, - vais tremer que nem varas verdes, vais transpirar por todo lado, vais ter medo quando chegar a altura! - mas também não é impossível.
- (suspiro grande)
- Vais ter que saber gerir os sentimentos.
- Mas com tudo o que aconteceu, optei por deixar de tomar a iniciativa.
- Se ninguém tomar a iniciativa não se vai a lado nenhum. Imagina que se sentem do mesmo modo que tu?
- Pois, seja como for, vai acontecer. O problema é que se for cedo demais posso estragar o que quer que pudesse acontecer, se for tarde demais posso tornar-me injusto.
- Mais uma vez vais ter que saber gerir os sentimentos. Fazê-lo qualquer um faz, fazê-lo bem é que é muito mais difícil.
- (suspiro muito grande)
- Lembra-te que a sinc..
- a sinceridade é essencial. Eu sei. Mas não consigo deixar de pensar no assunto.
- E a compreensão também. São duas coisas fundamentais de ambas as partes.
- Pois. (suspiro enorme)
- Bom...vai mais uma cerveja?
- Claro!
Quando receamos algum mal, o próprio facto de o recearmos atormenta-nos enquanto o aguardamos: teme-se vir a sofrer alguma coisa e sofre-se com o medo que se sente! Tal como nas doenças físicas há certos sintomas que a pressagiam, também um espírito débil se sente abalado, mesmo antes de qualquer mal se abater sobre ele: como que adivinha o mal futuro, e deixa-se vencer antes do tempo. Há coisa mais insensata do que nos angustiarmos com o futuro em vez de deixarmos chegar a hora da aflição, e atrairmos sobre nós todo um cúmulo de tormentos? A verdade é que nem o passado nem o futuro estão presentes, pelo que não podemos sentir qualquer deles. Ora a dor somente pode resultar de algo que se sente!
Apesar de não parecer, estas conversas acalmam imenso!
Thursday, July 13, 2006
50 Primaveras
Neste dia de verão, o sol brilha tão distante. Gostaria de estar contigo não apenas neste dia mas sempre. E como a distância afecta-me mais do que seria suportável, dedico-te um pedaço de uma música, que é um pedaço do meu ser:
Some days I feel like shit,
Some days I wanna quit, and just be normal for a bit,
...
I find myself tryna stay by the phone,
Cause your voice always helps me when I feel so alone,
...
I miss you so,
Seems like it's been forever,
That you've been gone,
Please come back home...
By Mike Shinoda e Ryu
Parabéns Papá